quinta-feira, 10 de junho de 2010

...Existem circunstâncias em que as coisas parecem se congelar. Nada anda, nada flui, e temos a sensação de que estamos no meio do mar, num barco a vela, mas sem vento algum que nos permita navegar.
O que fazer numa situação assim?
Porque que complicamos tanto nossa vida??
As vezes tenho um louco dentro de mim. Quando surto, varro meus pensamentos e me seguro pra não devaneiar.
Conclusão:
-Controle. As vezes acho tudo uma droga, mas não reclamo mesmo que vez em quando,não seja sempre possivel. . Reclamar não vai adiantar nada.Perdas e sucessos são temporarios. A vida é temporaria.
-Atitude. Viver bem depende exclusivamente de mim.A escolha é minha.


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* Rosinha(na superficie da alma)

terça-feira, 8 de junho de 2010

..apego x desapego.

...há os que não se apegam e isso não os fazem pessoas más.
para muitos deles carinho e cuidado algumas vezes são sinônimos de sufoco e não dedicação, por isso, cuidado.conviver com eles pode não ser tão complicado quanto parece.para isso basta respeitar seu espaço e, caso seja necessário, se afastar.se eles sentirem falta, pode ter certeza que voltam e se não voltarem siga seu caminho sem olhar para trás porque o desapegado se basta acima de qualquer entendimento e por isso sabe se cuidar sozinho.o ruim para eles só acontece quando voltam tarde de mais.


....mesmo sabendo dos riscos, das dores que vem em seguida, num consigo não me apegar, nas pessoas, nas coisas, não consigo ser vazia como deveria, como pede o mundo ...sei o quanto doi uma saudade, uma espera sem fim por ligações que nunca ocorrem, por mensagens que num são respondidas...

* Jucosfer
(...)pois a vida não nasceu para ser fácil, não. Tal como o céu, que um dia amanhece triste e noutros pura alegria, os humanos têm de enfrentar as dificuldades que aparecem no caminho. Uns com mais sorte, outros nem tanto, mas o que seria do mundo se todos conseguissem? Se todos permanecessem? Já não ta bom desse jeito? A felicidade precisa de um quê de tristeza e até te cantaria Certas Coisas do Lulu Santos se a minha voz não fosse tão contra a cantoria. Era esse sorriso que queria ver em teu rosto, porque ele sempre ilumina um pouco do meu dia e acabei de confessar o inconfessável. Moça bonita não nasceu para ser triste não, mas, na minha segunda confissão do dia, te digo que ficaste linda com as estrelas cintilando e escorrendo por teu rosto(...)

....eu sei como a vida pode ser dificil, complicada...a felicidade na minha vida parece sempre um sentimento temporario, algumas vezes cheguei a acreditar que tinha encontrado o tal "porto seguro" mas não era nada disso, ou talvez fosse e eu que não sei permanecer ancorada em algum porto!!! tenho me questionado muito... a culpa é um fator dividido em partes, não ha final com responsabilidade de só uma das partes...as vezes chego quase a acreditar que a culpa é só minha que eu que num sei ficar feliz por muuito tempo, eu que preciso sempre de "um quê de tristeza". mas blza sigo, um dia de cada vez....
* maria fernanda p.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Não quero mais o beijo molhado, o derretimento castanho dos olhos, o sorriso sacana. Não creio mais em tardes febris ou saudades desesperadas. Tudo é verbo, verso, papo furado. Tudo pode ser rasgado, cuspido, jogado no lixo. Obra prima perdida em rasuras. Poesia sem calor de corpo. Paixão destituída de loucura. Fogo morto.
Não quero mais o encaixe de tudo, o perfume da pele, a carícia dos dedos. Não creio mais em noites acesas, em madrugadas intensas, em manhãs de luxúria. Tudo é fome e desejo de saciedade. Tudo é espera por novidades. Displicência de afetos, perda de tempo, sexo sem vontade.
Não quero mais sensações de eternidade, abraços pra sempre, sussurros de amor. Creio em frases desacompanhadas, em palavras cruas, textos sem autor. Tudo é falta de comprometimento, tudo é vácuo, vazio, relento. Tudo é falta de rumo, um peito apertado, tristeza sem dor...

..sinceramente não sei mais se acredito em amores verdadeiros, tudo derrepente parece ter ficado futil, fragil, até minha crença em historias de amor esfriou um pouco...lendo este post da Marla, me veio um flash que nem eu quero mais sentimentos muito fortes, .....sei lá..não acredito mais nisso tudo...

Marla de Queiroz

...sentimento

"- O SENHOR pode conferir. Eu fiz tudo certo, só errei quando coloquei sentimento. Só fiz bobagens e me dei mal quando ouvi este louco coração de criança que insiste em não endurecer e se recusa a envelhecer."
Lispector

..suspiro

...eu passo meus dias suspirando mesmo, sentindo saudade de alguém que ainda não conheço, porque não sei viver de outra maneira, não acredito em solidão, em vida vazia, acredito que você esta por ai me procurando também, com certeza...eu sou cheia de defeitos, mimos, manias, mas tbm sou uma mulher maravilhosa, só esperando pra ser amada denovo....pronta, com coração aberto....a espera.

E porque eu suspirei tanto, que eu sei que você também está procurando por mim. E eu me sinto boba porque eu tenho 34 anos e não devia sentir mais fantasia, mas eu também acredito que se a gente é aquele tipo de gente que perde a esperança então a gente parou de viver muito antes de morrer...
E porque eu sinto sua falta sem nunca nem ter visto, saber sua idade, rosto, gosto, é difícil saber que saudade é essa que o meu peito sente.... Eu sei que eu vou te encontrar. E eu sei que em algum lugar desse planeta, você tem a mesma certeza que eu.
Que o mundo gire, nossos universos se aproximem e a gente se reconheça no dia em que se conhecer... Quero construir minha alegria, meus medos, minhas vitórias, meus caminhos todos com você...
* elenita

terça-feira, 1 de junho de 2010

..oração.

Senhor, faça com que eu entenda que tudo que me acontece de bom na vida é porque eu mereço. Faça com que eu entenda que o que me move a buscar Tua verdade é a mesma força que moveu os santos, e que as dúvidas que eu tenho são as mesmas dúvidas que os santos tiveram, e que as fraquezas que sinto são as mesmas fraquezas que os santos sentiram. Faça com que eu seja humilde o suficiente para aceitar que não sou diferente dos outros, Senhor. Amém.